segunda-feira, 4 de julho de 2011

O tigre e a raposa

Conta-se a história de um homem que presenciou uma rara cena da natureza: uma raposa manca que se alimentava dos restos da caça de um tigre.Uma raposa dificilmente consegue sobreviver sem uma das patas, pois não pode caçar e se alimentar. Essa certamente morreria, não fosse o tigre que morava perto de sua toca e sempre deixava sobrar caça. Ao contemplar o acontecido, o homem admirou-se do cuidado que o Criador tem para com suas criaturas, suprindo as necessidades delas.
Tal experiência levou o homem a tomar uma decisão: jamais se preocuparia em trabalhar e buscar sua provisão, afinal, Deus cuidaria dele, como fez com a raposa manca. Sentou-se aos pés de uma árvore e ficou esperando a provisão de Deus chegar. Mas o tempo passou, e a provisão não apareceu.
Quando estava prestes a morrer de inanição, o homem questionou Deus: "Por que não me destes a provisão?! Estou aqui prestes a perecer! Ajudaste a raposa e Te recusas a me ajudar?!" A resposta veio da parte de Deus com impacto em seu coração: "Acontece que Eu te fiz como um tigre, não como uma raposa!"

Não espere as coisas caírem do céu, busque sempre agir, tomar atitude.
Ocupe a posição que lhe foi dada, não se inferiorize!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Camuflagem das datas comemorativas

Nessa sociedade capitalista o comércio sempre tenta inventar um modo pelo qual as verdadeiras datas sejam esquecidas a fim de criar um novo sentido para que com isso aumente-se o lucro. Só é visado o valor monetário, e apagado a verdadeira razão da data comemorativa. Agora na Páscoa, visam-se ovos de chocolate, coelho da páscoa e outras coisas mais. Algo tão estarrecedor que nem percebemos a falta de nexo, pois onde já se viu coelho colocar ovo? Jesus que se deu em sacrifício por nós realmente é o motivo do feriado, sendo apagado por personagens fictícios. O pior é que a sociedade, que nada tem de senso crítico aceita tudo como lhe é imposto e absorve tais personagens. Só tenho a lamentar por esses que se deixam levar pela massa e dar parabéns aos que verdadeiramente lembram do significado da páscoa, comemorando por existir alguém que teve tamanha coragem e amor para morrer por quem nem merecia, ou seja, nós. Alguém que aceita nosso modo de ser, que nos chama para com Ele experimentar algo incomum e inimaginável. Jesus é apaixonante e Seu amor não tem fim!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sentimento em forma de atitude

Beijo, materialização de um sentimento nobre e puro como o amor.
Há beijo para todos os gostos e tipos: aqueles que te pegam de surpresa, outros que confirmam um amor recíproco, e por aí vai...
Não importa muito o jeito (ou a falta de jeito), o que importa é saber passar a mensagem para o outro através de um simples gesto.
Atitude esta que não deve ser tomada somente por aqueles que já possuem alguém em sua vida, pois quem disse que os beijos se restringem?
Não precisa ter um grande amor, é só olhar em volta e verá que pessoas especiais e amigas lhe cercam e estes também precisam da demonstração de carinho.
Vamos treinar este gesto não somente hoje, que seja um aprendizado eterno, lançar sementes de amor e com certeza os frutos colhidos serão bons, agradáveis e surpreendentes.
Fica aí a dica!
Feliz dia do beijo para as pessoas que se utilizam deste recurso para demonstrar carinho e amor por alguém.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Era uma vez...

Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menininho descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta, ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande como antes.
Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:
- Hoje faremos um desenho.
- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, desenharemos flores.
- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
- Esperem. Vamos mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.
- Assim - disse a professora: Agora vocês podem começar.
- Então ele olhou para a sua flor. Ele gostava mais de sua flor, mas não podia fazer nada. Virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora. Ela era vermelha com caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
- Hoje faremos alguma coisa com barro.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de barro.
Ele podia fazer todos os tipos de coisa com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
- Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, faremos um prato.
- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais do seu próprio prato do que o da professora. Mas não podia fazer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.
Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.
No primeiro dia ele estava lá. A professora disse:
- Hoje faremos um desenho.
- Que bom! pensou o menino. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer? perguntou
- Da maneira que você gostar, respondeu a professora.
- De que cor? perguntou o menininho.
- Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez e qual o desenho de cada um?
- Eu não sei, disse o menininho.
- E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.
Helen Barckley